terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A mineração está chegando na Lua?



 

A Moon Express uma empresa americana baseada em Las Vegas está fabricando um robô do tamanho de uma mesa que deverá navegar na superfície da Lua. O robô será movido a peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e por células fotoelétricas. A Moon Express planeja ter o robô na superfície da Lua ainda em 2015 e ganhar o prêmio de trinta milhões de dólares oferecido pelo Google ao primeiro robô financiado por uma entidade privada a andar em solo lunar. 
A ideia é usar esse e outros robôs para a busca de recursos minerais na Lua sendo a platina um dos elementos a serem prospectados segundo Bob Richards o CEO da Moon Express. 
È muito mais interessante e lucrativo usar esses robôs para o turismo do que para a prospecção e mineração lunar. Até onde se sabe grande parte da Lua é composta por rochas máficas que, possivelmente, foram ejetadas da própria Terra em um choque cataclísmico com um corpo de grandes proporções. A prospecção e lavra de minerais do grupo da platina na Lua é um sonho com um duvidoso retorno econômico. Aqui na Terra temos gigantescos complexos máfico-ultramáficos com imensos recursos de platinóides em vários locais da África do Sul, Canadá e Rússia. Um bom exemplo é o projeto de platina e níquel que o bilionário Bob Friedland está investindo, na parte norte do Complexo máfico-ultramáfico do Bushveld, chamado de Plat Reef. Jazimentos como o Plat Reef é o que possivelmente a Lua terá, mas com custos muitíssimo mais elevados do que os nossos. 
A mineração na Lua talvez nunca seja viabilizada. Pelo menos até que a humanidade decida e legisle sobre o assunto. 
Contanto que não criem um Marco Regulatório para a Mineração Lunar espelhado no nosso modelo tupiniquim, subnutrido, que anda tropeçando, aos trancos e barrancos, nos bastidores do Congresso...

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